Sobre o Celeiro
Vó Tunica
Quem foi esta mulher que inspirou a criação do Celeiro Vó Tunica?
Ela é sinônimo de mulher determinada, espiritualizada , simples e elegante.
Antônia era amiga, companheira e nosso porto seguro, dotada de integridade, justiça, responsabilidade, sabedoria e simpatia.
Nascida em Vargem Grande do Sul, em 18 de janeiro de 1940, Antônia Borges se casou com Djalma Tomé, aos 19 anos, herdando o seu sobrenome. E juntos começaram a trilhar uma linda história. Tiveram 4 filhos, 8 netos e 4 bisnetos.
Vó Tunica foi uma mãe que se desdobrava para cuidar dos filhos, da casa e do marido, com pouca instrução se tornou uma mulher interessante que encantava a todos.
Ela tinha interesse genuíno pelas pessoas, sabia ouvir!
Passou por muitas dificuldades, mas não perdia a alegria de viver, e mesmo quando a situação financeira melhorou, continuou uma mulher simples com muita fé usando a sabedoria e o tempo como aliados. Tinha boa conversa, sempre com uma palavra de esperança e consolo.
Foi amiga de todos e conhecia os garçons, porteiros, médicos, enfermeiros, cabelereiros, cativava as pessoas com sua simplicidade e bom humor, adepta de remédios naturais sempre tinha uma receita para ensinar.
O Celeiro se inspirou em muitas características dela para ser criado com o propósito de apoiar jovens em situação de vulnerabilidade. Ela era “exemplo de afeto e limite, senso de justiça e a certeza de que apenas por trabalho e estudo é que se alcança autonomia e independência,” Era nosso exemplo para dedicação, esforço e compromisso. Fazer o certo, o justo e o necessário. Ela se inspirou na fé e na persistência. Era ousada, não se conformava com a mesmice. Foi forte, guerreira, sem levantar bandeira alguma. Agia no silêncio, com muita delicadeza.
Vó Tunica era apaixonada por corujas e era muito comum ser presenteada pelos amigos e familiares com enfeites, estatuetas e esculturas de corujas, o que fez com que, em sua casa, houvesse corujas de todos os formatos e tamanhos. Representando sua sabedoria, o Logo do Celeiro Vó Tunica só poderia ser uma coruja, para marcar sua inteligência e conhecimento.
Por que fazemos o que fazemos?
Nosso sonho é termos 10 casas e 60 jovens até 2025
Missão
Somos uma instituição sem fins lucrativos, no formato de República Jovem. Além de dar moradia, provemos capacitação a jovens de 18 anos que saíram do serviço de acolhimento, e que estão em situação de vulnerabilidade. Buscamos restaurar a autoestima e a dignidade, promovendo autonomia e independência”.
Valores
- Construção de autoestima
- Autonomia
- Empoderamento e independência
Visão
Sermos referência em "República Jovem", com assistidos capacitados com as competências necessárias para a entrada digna no mercado de trabalho.
Pilares
- Afeto e limite
- Estudo e trabalho
- Saúde e bem estar